terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tempo

Descansava o anel da tristeza no meu dedo à hora de nada. Era hora de nada, mas o abraço desafogado estava a prender-me o dedo. Não é estranho pesar-me a liberdade, não é morte doer-me coisa nenhuma? Tristeza que és deste anel, nem tu consegues tocar-me agora, a dureza e o frio que tenho são tão distantes. E assim ficas sem entrar, e assim fico sem sonhar.
Tentava eu dormir na dormência quando a luz me cegou. Tirem-na daqui, não há vontade que em mim grite. Quando durmo não sou dormência, quando sonho não sou tortura. E quando não vejo esses olhos tenho apenas morte a viver em mim, tenho apenas este desejo de não respirar. Na hora permanente descansa ainda em mim esta vida. Nenhum sussurro te oferece a solidão.
Descansávamos juntos sem viver quando a luz do dia me cantou que partiste sem mim.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

não parti sem ti... parti cntg no meu coração...para onde quer que vá tu estás smp cmg, no meu coração, na minha mente e na minha alma...

domingo, 16 janeiro, 2011  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial