terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eternos, talvez...

Que desilusão nasceu em mim... Tão grande é o desejo que morreu que todas estas dunas perguntam porque vivem. E afinal, porque vivem? E no fim, porque vives se não tens a força de me deitar na areia? Apenas a voz, e de vozes está a minha mente cheia. Tão cheia meu sonho, tão farta e saturada. Deus, como preciso que essa voz morra, como preciso estar em silêncio connosco, ou sentir que caminhas para sempre. Vai, morre para sempre. Ainda sonhas que te sonho? Não meu anjo, esse chão beijou-me permanentemente. E para sempre. E para sempre Destino, talvez para sempre. Talvez...
E agora, porquê? Este silêncio ainda me engana, este silêncio ainda duvida de tudo o que tentei criar. Mas sei agora que pensar apenas me move. E não pudeste tu ver que ser perpétuo é tudo o que me resta? E agora, para onde vamos? Nunca por aí, nenhum caminho me merece. Vai, morre para sempre. Ainda sonho que me sonhas? Sim. Sim meu amor, posso eu cantar como quem grita, posso eu sonhar como quem vive? Poderei eu viver, poderei eu sonhar? Ainda? Ou será esta finitude premonição de uma certeza? Talvez para sempre. Tavez...

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Finitude :)

terça-feira, 05 outubro, 2010  
Anonymous Anónimo disse...

Um dia serei a musa de alguém...
Mariana

quarta-feira, 06 outubro, 2010  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial